6 de jun. de 2008

Jihad

Jesuis, o Cristo, talvez tenha existido algum dia, em algum lugah; Jesuis, o Cristo, talvez tenha conseguido juntah ua mutidão di seguidoh; Jesuis, o Cristo, talvez tenha amado muito "seu povo"; Jesuis, o Cristo, entãuce, num belo dia (ô não tão belo assim), talvez tenha dito pro "seu povo" o seguinte:
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei!" - e talvez tenha sido exatamente assim, com toda a pompa!
Fato é qi os seus seguidoh posterioh - qi, aparentemente, são fi di "seu povo" ô fruto do proselitismo di "seu povo" - não éru mais um "povo bárbaro" e começáru a poh em prática seu helenismo, o uso di sua razão, e raciocináru o seguinte (transcrevo, com exatidão - maz obviamente traduzido pro brasilêis - o encadeamento lógico da cabeça desses bendito cristão):
"Bom... Bem... O Pai, o Fi e o Espírito Santo são a merma pessoa; logo, si o Pai há di jugah o mundo, o Fi há di jugah o mundo!" [ - Muito bem, Chaves! ] "E, considerano-se qi nun há antes nem dispois pro Deus Eterno, se pode dizeh qi o Fi já jugô o mundo, já jugô nóis tudim!" [ - Bravo, Chavito! ]
E, deis di qi tal pensamento (claro e distinto) passô por suas mente santa, um imperativo categórico nun sai di seu pensamento (em portuguêis, mermo - e com pompa!):
"Julgai-vos uns aos outros, como eu vos julguei!"

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