26 de mai. de 2008

MUZGA SEM RÍTIMO

a muzga sem rítimo é a muzga daqeles qi só subéru evoluih da Idade do Coração di Peda prà Idade do Coração di Metal. mecanicamente e sem munvimento brusco, seu coração bombêa o ólho di qi precísu; seu coração, enfim, não é um músculo, pois sua vida não pode dependeh do qi é tão própio do bárbaro. a marcação di suas muzga ritimada é o simples do simples, pra nun atrapaiah o discorreh da arbitrariedade di seus instrumento melódico, cuma o coração devia, na utopia deles, se subimeteh ao rítimo di seu estilo di vida arbitrário. a muzga qi não enleva a pessoa por mei da percussão viva é a muzga do artista insensive, tão caro ao presente mundo inumano - inumano, porqe não natural.

Um comentário:

Groucho KCarão disse...

um dia desse, li o conto "o preso" do escritoh lewis nkosi, da áfrica do sul. tem um trecho do conto qi se relaciona bem com essa postage. risuvi trnscreveh o trecho. espero nun tah infringino ninhum direito autoral. obs: o texto é escrito no portuguêis di portugal e, pioh, di 1974! lai vai:
"Toda a gente sabe que nós, Africanos, nunca criámos um sistema metafísico que separasse a Matéria do Espírito. Por isso, nunca acreditámos que o Corpo fosse inferior à Alma, nunca detestámos os chamados 'apetites sensuais' como uma coisa indigna de ser cultivada, o que suponho ser a principal razão porque George [personage europeu] e os seus compatriotas se odeiam tanto - não, se desprezam. Estão sempre a elevar o Espírito ou o Intelecto acima do Corpo. Já os viu dançar? A maior parte das danças deles são uma abstração dos movimentos do corpo numa linguagem simbólica. Ah, Mozart, Wagner! Acho que o único cumprimento que posso fazer a este tipo de música é dizer que é 'sublime'. É criada por gente que está já a abandonar os seus corpos, que odeia o próprio cheiro tímido dos seus orifícios."
rá rá rá! boa, nkosi...
axé.